" É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã"...
Renato Russo tinha razão, mesmo se houvesse amanhã, talvez algumas pessoas de hoje não estejam mais lá. Ou por já não haver um hoje para elas amanhã, ou por amanhã já estarem num hoje diferente de hoje, longe.O destino tem várias maneiras de afastar as pessoas das outras,mais o maior responssável pelo distanciamento entre a gente é o tempo. O tempo esta sempre chegando e saindo sem a gente perceber, trazendo e levando algumas coisas com ele, até as memórias ele con segue nos tirar ( e muitas vezes não faz questão de ser discreto), normalmente quando menos esperamos e muito menos desejamos, o tempo aparece correndo na nossa frente, tropeça e acaba nos derrubando também, levanta e sai sem pedir desculpas, e nos deixa caídos no chão. Quando pensamos em dizer ou fazer alguma coisa... já é tarde. Ele já nos tirou algoimportante( mais importante do que parecia ser antes, quando ainda era nosso), já nos tirou um amigo,um amor, uma mizade,uma lembrança. Depois ele vai nos trazer outros... E também vai fazer o favor de levar para outras bandas alguns falços amigos, talvez uns amores bandidos até, se for o caso, ou uma lemvbrança ruimn.
O tempo é assim. Se não fossem as fotografiaso passado seria passado para trás, mais ainda do que já é por natureza...
" Nada do que foi será do jeito que já foi um dia". Da mesma forma, o tempo, que me afastou eternamente de minnha mãe e de alguns queridos amigos. me trouxe ate aqui e me presenteou com outros amigos e paixões. A vida vem em ondas como o mnar, e sempre nos trás algo. A vida me trouxe todas essas pessoas queridas, desde os parentes que viram nascer até os parceiros ou colegas que acabei de conhecer. Quantas pessoas queridas o tempo me emprestou ou me deu para guardar, mas depois as chamou para dançar no seu ritimo... Muitas dessas pessoas estão por aí, hoje, cada uma no seu canto, com seus ponteiros girando( igualmente arranhando a pintura das suas memórias), e prontas para uma nova lçembrança, um abraço, uma festa ou uma rodinha de conversas, dependendo apenas do tempo, que aliás, só depende da gente.
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